Vamos falar de histopatologia?

O exame histopatológico, realizado por meio de um microscópio, é o estudo de um fragmento de tecido corporal com o objetivo de se firmar ou confirmar diagnósticos de doenças específicas (não se preocupe, você ainda está no Blog de Tec).

No começo do mês, dois pesquisadores da Universidade da Califórnia publicaram um artigo descrevendo como utilizaram um Lumia 1020, smartphone da Nokia, para identificar um tipo de bactéria durante um exame histopatológico.

Com a poderosa câmera de 41 Mpixels e recurso de estabilização ótica do aparelho, os cientistas Dr. Mark Li-cheng Wu e Dr. John Paul Graff fotografaram a imagem ampliada de um tecido através da lente de um microscópio e aplicaram o zoom digital na foto para observar melhor os detalhes.

Eles puderam identificar uma bactéria de difícil diagnóstico, menor do que um glóbulo vermelho (célula sanguínea), que infectara um paciente portador de HIV.

Em entrevista ao conversations.nokia.com, Graff diz que a qualidade de resolução alcançada com o Lumia é superior a das imagens feitas pelo método tradicional de análise, com as câmeras fixas dos próprios microscópios.

Isso para não falar que os pesquisadores salvaram os arquivos em JPEG durante o exame. Eles cogitam que, com imagens em RAW (formato cru, sem compressão da informação do arquivo), o resultado seria ainda melhor.

Os participantes podem inscrever seus gifs em seis categorias, das quais apenas três foram divulgadas até agora (paisagem, estilo de vida e ação).

Os seis finalistas terão seus trabalhados expostos numa exibição especial na galeria Saatchi e ganharão uma viagem a Londres, para comparecer ao evento, com um acompanhante. A Saatchi ainda promete ao grande vencedor a oportunidade de viajar com um fotógrafo ou diretor desejado.

Onde entra o Google nessa história?

De acordo com o regulamento (clique para ler na íntegra), apenas fotos em movimento enviadas através do Google+, rede social da empresa, serão válidas. Portanto, é necessário criar uma conta lá.

A parte boa é que você não precisa saber montar gifs em softwares de imagem: o Google+ se vale de um recurso que pode unir automaticamente cinco ou mais fotos em sequência numa só imagem, desde que elas sejam minimamente similares, claro. Basta fazer o upload delas no site.

“Se uma imagem pode contar milhares de palavras, a fotografia em movimento pode contar uma história inteira.”

— Cristian Cussen, diretor de marketing do Google+

Reuni ao longo do post alguns dos participantes que mais me chamaram a atenção, mas você pode dar uma olhada na concorrência nas páginas da Saatchi no Tumblr e no Pinterest.

Pensando nisso, um grupo de pesquisadores analisou 120 mil fotos publicadas no Instagram –por usuários de São Paulo, Nova York, Bangcoc, Berlim e Moscou– na tentativa de compreender quem são as pessoas que reforçam a popularidade do autorretrato para a internet.

Os resultados se transformaram no site Selfiecity. Nele, o internauta pode encontrar ainda um visualizador de dados interativo, que permite filtrar “selfies” por gênero, idade, humor e inclinação da cabeça, por exemplo. Mas destaco a seguir algumas das descobertas da pesquisa.

• As mulheres são as que mais tiram “selfies”

Em todas as cidades analisadas, o sexo feminino representa mais de 55% dos “selfies” coletados. Em Moscou, essa parcela é de 82%. São Paulo não fica muito atrás, com 65,4% de “selfies” tirados por mulheres.

• Bangcoc e São Paulo têm os “selfies” mais alegres

Analisando o estado de humor (calmo, bravo ou feliz) apresentado nas imagens, os pesquisadores descobriram que é nos “selfies” de Bangcoc e São Paulo que as pessoas mais sorriem. A cidade “menos feliz” é Moscou.

• Maioria das fotos do Instagram não é “selfie”

Das 120 mil imagens coletadas, apenas aproximadamente 4% (ou 4.800) eram realmente “selfies”. O restante eram fotos de gatos, comidas, carros etc.

O projeto consiste em espalhar por Londres –onde ele trabalha como diretor de criação associado numa agência de propaganda– vários pedaços de papel celofane coloridos, personalizados com a interface do Instagram.

“Hoje em dia, é quase impossível separar o mundo virtual do real. Não sabemos onde termina um e onde começa o outro”, disse ele à Folha, por e-mail. “Então resolvi misturar os dois para deixar isso evidente mas de uma maneira ridiculamente simples.”

O Tumblr “Real Life Instagram” não deixa de ser metalinguístico. Nele, Bruno também publica imagens de pessoas fotografando com o uso de seus filtros.

“Todos param para ver, e quase que automaticamente pegam os telefones para fazer fotos da instalação. Geralmente com um sorriso no rosto.” Ele confessa: “Sim, fico espionando (rs) por alguns minutos antes de ir embora e deixar o Instagram colado.”

Geralmente, naquela época, o filme na máquina fotográfica permitia que se registrassem 12 ou 24 momentos. Afinal, revelar tudo aquilo depois também sairia caro.

A facilidade do mundo digital nos livrou disso, como sabemos. Mas também criou monstros (sim, estou entre eles, admito de novo). Clicamos e publicamos imagens e cenas que jamais seriam registradas no universo “12, 24 ou 36”.

Fotos de si mesmo, de algo que acabou-se de comprar ou do copo cheio (e vazio) estão na lista. O Laughing Squid nos deu algumas ideias e lembramos de outras. Você listaria mais alguma?