Durante uma sessão de perguntas aberta de uma hora na tarde desta terça-feira (30), o cofundador e presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, recebeu uma questão de um internauta lucasiano: Stephen Hawking.
“Gostaria de conhecer uma teoria unificada da gravidade e de outras forças. Quais das grandes questões da ciência das quais você gostaria de saber a resposta?”, perguntou o físico.
O executivo respondeu:
“Essa é uma boa! Sou muito interessado nas questões sobre as pessoas. O que nos permitirá viver para sempre? Como curaremos todas as doenças? Como o cérebro funciona? Como o aprendizado funciona, e como podemos permitir que humanos aprendam um milhão de vezes mais?
“Também tenho curiosidade sobre se há uma lei matemática fundamental que rege as relações sociais e governa o equilíbrio entre quem e sobre o quê nos preocupamos. Aposto que sim.”
Outro ilustre perguntador foi o ex-governador da Califórnia e eterno Exterminador do Futuro, Arnold Schwarzenegger.
“Mark, sempre digo que ninguém é ocupado demais para se exercitar; veja os papas e presidentes que arranjam tempo. Você deve ser um dos caras mais ocupados no mundo, e as pessoas provavelmente se identificam mais com você do que com o papa –então me diga: como você consegue fazer exercícios, e como é sua rotina de treinos?
Ah, além disso: as máquinas vencerão?
“Estar em forma é muito importante. Fazer qualquer coisa bem requer energia, e você simplesmente tem muito mais energia se está em forma”, respondeu, afirmando que se exercita três vezes por semana, geralmente logo que acorda. “E, não, as máquinas não vencem.”
Uma internauta, chamada Jenni Moore, perguntou sobre a visão de Zuckerberg em relação ao que devemos viver daqui a uma década.
O executivo afirmou que acredita principalmente na riqueza que deve ser gerada pela inclusão de centenas de milhões –se não bilhões– de pessoas à rede mundial de computadores. “Se pudermos conectar 4 bilhões de pessoas no mundo que não têm conexão hoje, poderíamos tirar 400 milhões de pessoas da linha da pobreza. Acho que essa é uma das maiores coisas que podemos fazer no mundo.”
Sobre inteligência artificial, fez uma espécie de autocrítica, dizendo que o Facebook tivesse “computadores que poderiam entender o significado dos posts no Feed de notícias e mostrar-lhes mais coisas interessantes, isso seria muito legal.”
O americano nascido nos arredores de Nova York disse também acreditar no futuro da realidade virtual –o Facebook comprou no ano passado a empresa Oculus, que faz um aparelho para essa técnica.