Os chineses têm sofrido com escândalos de contaminação de alimentos nos últimos anos.
Em um dos casos mais absurdos, descoberto neste mês, o chef de um hotel na cidade de Hangzhou colocava tinta nos alimentos para deixá-los mais atrativos para os turistas.
Em outro, ocorrido no ano passado, as autoridades detiveram mais de cem comerciantes por peneirarem óleo usado de restaurantes e vendê-lo como novo.
A solução, ou pelo menos uma maneira de combater o problema, pode estar no mais novo invento apresentado pela Baidu nesta semana: “hashis inteligentes” –uma versão high-tech dos palitos de madeira utilizados como talheres em países como a China e o Japão.
O invento nasceu de uma pegadinha de 1º de abril veiculada pela empresa neste ano em um vídeo.
Mas a companhia resolveu levar a ideia adiante, e apresentou o produto oficialmente em sua conferência anual de tecnologia.
O dispositivo será capaz de detectar a origem de qualquer alimento, avisando se o produto está em condições adequadas de consumo, além de fornecer informações como valores nutricionais, prazo de validade, qualidade do óleo e quantidade de sal da comida, de acordo com sites da imprensa especializada.
Os dados poderão ser lidos em um aplicativo para celulares com o qual o “smarthashi” se conecta por wi-fi.
Segundo o “Wall Street Journal”, o produto ainda está em desenvolvimento e não há previsão de preço nem de lançamento oficial.