Tem alguém no Vaticano jogando videogame pirata. É o que indicou, na quarta-feira (13), o chefe da franquia “Football Manager” durante um evento sobre jogos eletrônicos em Londres.
Miles Jacobson conta que, desde que foi lançada, a edição de 2013 do game já foi baixada ilegalmente por mais de 10 milhões de pessoas. Ele sabe disso porque a versão pirateada continha uma falha que permitia à equipe dele rastrear o endereço de IP dos jogadores. Dessa forma, pôde descobrir a origem dos downloads.
Do total de downloads ilegais, 3,2 milhões vinham da China. Turquia e Portugal não ficavam muito atrás, com 1,05 milhão e 782 mil de cópias pirateadas instaladas, respectivamente.
Na Itália, Jacobson contabilizou 547 mil downloads ilegais. Um deles vinha da Santa Sé, a sede da Igreja Católica, onde vive o Papa Francisco. (Será que ele também curte gerenciar uma equipe de futebol nas horas vagas? Argentina, suponho?)
Baseado na queda de ativações do jogo, e considerando que 1,74% do total de pessoas compraria o game se não houvesse uma versão “crackeada”, ele estimou que a pirataria do “Football Manager 2013” lhe custou até o momento US$ 3,7 milhões.
Jacobson admitiu que não há muito a ser feito quando o assunto é pirataria. À audiência, disse esperar que os dados ajudassem os desenvolvedores e os estúdios a entender a situação atual do download ilegal no mundo.