Nada contra os argentinos. Nada mesmo.
Mas uma pergunta ficou na minha cabeça após a coletiva pré-Brasil Game Show da Sony nesta quinta-feira (25), em São Paulo: se a companhia anunciou uma parceria com 19 estúdios independentes brasucas, por que chamou ao palco um argentino?
Depois de dar detalhes sobre o “Programa de Incubação de Desenvolvedores”, que dá suporte e disponibiliza hardware para que companhias latino-americanas criem games para PS3 e PSP, Mark Stanley, gerente de PlayStation para a América Latina, disse que só no Brasil são 19 empresas parceiras.
Dentre elas estão a Behold Studios, responsável por “Knights of Pen and Paper”, e JoyMasher, do retrô “Oniken”.
Mas o estúdio convidado ao palco da coletiva foi o argentino QB9, para fazer uma demonstração de “Pain”, um jogo maluco no qual você atira seu personagem com um estilingue para derrubar o maior número possível de pinos de boliche. O game é de 2007 e será reformulado para lançamento gratuito via PSN.
Dado o caráter extremamente regional da BGS, estranhei o fato de não ter sido um estúdio brasileiro o escolhido.
Mas, em um país onde o PlayStation 4 custa R$ 4 mil, não dá para estranhar mais nada, né?