ATUALIZAÇÃO (17h16): O site responsável pelo rumor, o “TechCrunch”, divulgou há um instante que ouviu de “múltiplas fontes próximas do assunto” que a negociação não ocorrerá.
A aquisição da empresa responsável pelo aplicativo de trajetos Waze pode ser uma das saídas que a Apple estaria buscando para cicatrizar o fiasco causado pelo app Maps do iOS 6.
O problema, segundo o TechCrunch, é que a Apple está oferecendo US$ 400 milhões em dinheiro mais US$ 100 milhões em “incentivos”, enquanto o Waze quer US$ 750 milhões.
O site, que cita uma fonte não identificada, diz que as negociações podem “levar um bom tempo” e lembra que o Waze já é um parceiro da Apple.
O valor é um pouco superior ao que pagou o Facebook pelo Instagram (na conclusão da compra, já que o valor anunciado inicialmente era de US$ 1 bilhão) em uma das maiores transações do mundo “mobile”.
A Apple elegeu o Waze como o melhor aplicativo de 2012.
O Waze teve em 2012 faturamento de US$ 1 milhão, a maior parte oriunda de publicidade, diz o “TechCrunch”. O número de 80 funcionários que compõem sua equipe contrasta com o de 26 milhões de usuários (dado de setembro).
Especula-se sobre outra possível aquisição pela Apple, do Foursquare, rede social que popularizou a prática de “check-ins” em restaurantes, museus e casas noturnas.
A fabricante do iPhone retirou os mapas do Google da sexta versão do iOS –software que equipa seu smartphone e seu tablet, além do iPod touch– e lançou um substituto deficiente, que chegou a ser definido como “potencial causador de risco à vida” pela polícia de uma cidade australiana, após motoristas se perderem e ficarem 24 horas sem água ou comida.
O fiasco do app de mapas, feito em parceria com a TomTom, acarretou na demissão de Richard Williamson, um dos responsáveis por seu desenvolvimento.