O primeiro “Final Fantasy” me custou US$ 8,99. Caro, mas decidi comprar. Queria conhecer o primeiro jogo da minha série favorita de games.
“Final Fantasy 2” me levou outros US$ 8,99 e o “Final Fantasy 3” chegou com gráficos em 3D e funções desenvolvidas especialmente para o celular pela facada de US$ 15,99. Comprei de novo.
Depois torrei mais US$ 7,99 em “Final Fantasy Tatics: the War of the Lions” para relembrar a adolescência. Caso você tenha perdido a conta, são US$ 41,96, ou R$ 86,43, apenas em jogos “Final Fantasy” para iPhone.
Agora me deparo com o quarto capítulo da melhor série de RPG do mundo disponível para aparelhos com iOS.
“Final Fantasy 4” tem, assim como os outros games da franquia, um preço estratosférico (US$ 15,99), principalmente se comparado com os outros jogos da loja da Apple, apinhada de joguinhos gratuitos e de US$ 0,99.
É um preço alto, mas justificado. Me arrependo mais de gastar US$ 0,99 em jogos como o do Batman do que dez vezes mais em um “FF”.
A versão para iOS é a mesma lançada para o Nintendo DS em 2007, um remake do game original do Super Nintendo.
O jogo foi o primeiro a usar o ATB (Active Time Battle), que revolucionou o sistema de batalha nos RPGs. Em vez de turnos simples, onde cada personagem tem uma vez, o sistema implementou barras de tempo para marcar a ordem dos turnos, que pode ser diferente para cada personagem.
Neste ritmo de lançamentos da série e com jogos complexos como “GTA: Vice City” disponível para smartphones, será que vamos ver “Final Fantasy 7” (sabidamente o melhor jogo da história) para celulares no ano que vem? Já tô preparando o bolso.