[vimeo 40269839 nolink]
No game indie “Fez”, lançado para download na Xbox Live no último dia 13, você controla Gomez, uma simpática criatura branca 2D em um mundo 3D.
À primeira vista, “Fez” parece um simples jogo de plataforma oitentista. Mas a jogabilidade é diferente e um pouco mais complexa –você pode girar o mundo de “Fez” como um cubo e brincar com a perspectiva. Muitas vezes uma plataforma que parecia longe pode ficar mais próxima, de acordo com o ângulo da câmera.
A mecânica inovadora, mostrada em festivais e feiras de games por meio de demos, rendeu a “Fez” sete prêmios durante os quatro anos de desenvolvimento do jogo. O criador, Phil Fish, já pensa em começar seu próximo jogo por meio do Kickstarter, plataforma on-line de financiamento colaborativo que deu fôlego de milhões de dólares para produções de games como “Wasteland 2“, “Double Fine Adventure” e “Shadowrun“.
O título é focado em exploração e quebra-cabeças e não há combate, armadilhas, diálogos complicados, escolhas morais ou inimigos. E, assim como “Braid” (game indie que fez sucesso em 2008), a morte é totalmente reversível. Não há penalidades nem número limitado de vidas.
Há um aspecto, no entando, que “Fez” é bem diferente de “Braid”. Enquanto o criador deste último foi descrito como “sucessor espiritual de Monet” pelo autor Tom Bissel, por causa do game, “Fez” tem uma estética retrô, com ambientes pixelizados (o que não deixa o game menos bonito, diga-se).
O demo de “Fez” é gratuito e a versão completa custa 800 Microsoft Points, o equivalente a US$ 10.