O iPhone ganhou uma tela maior, fones de ouvidos reformulados e um novo conector. Mas ainda não tem NFC –sigla em inglês para “Near Field Communication”, ou comunicação entre dois dispositivos próximos; é a mesma tecnologia do Bilhete Único do transporte público de São Paulo.
O NFC pode, entre outras coisas, transformar o smartphone em uma carteira virtual para pagar contas. Várias fabricantes abraçaram a tecnologia. O Galaxy S 3, celular topo de linha da Samsung, é um dos exemplos.
Segundo informações do “New York Times”, a explicação para o iPhone não ter NFC é simples: a traseira de alumínio do telefone bloquearia as ondas de rádio que fazem a transmissão de informações.
Apenas plástico, kevlar ou materiais similares permitem a tecnologia NFC, disse Will Strauss, um analista do setor consultado pelo jornal.
O “NYT” levanta outra possibilidade: a Apple ainda simplesmente não vê maturidade no mercado de pagamentos móveis via NFC e, por isso, não implementou a tecnologia.
Ao “Wall Street Journal”, Phill Schiller, vice-presidente sênior de marketing de produto da Apple, disse que o Passbook, ferramenta do iOS 6 que escaneia bilhetes de cinema passagens aéreas para fazer check-in, “faz as coisas que os consumidores precisam hoje”, sem precisar ser vinculado a um sistema de pagamentos móveis como o NFC.